domingo, 12 de fevereiro de 2012

Infelicidade Feminina

I
Das muitas causas da infelicidade das mulheres, a sua visão irrealista do amor é uma das principais.
Pergunte-se a qualquer homem heterosexual quem ele ama.
Naturalmente a resposta irá variar entre ninguém ou alguém do seu quotidiano. Normalmente uma amiga, vizinha ou colega.
Trata-se duma abordagem perfeitamente realista do amor. Nenhum homem se apaixona por uma vedeta, seja a Riahanna, Madonna, Julia Roberts...
É uma foma de viver o amor completamente diferente das mulheres.
Estas não costumam perdoar as fraquezas e os pequenos defeitos dos homens que conhecem bem. Por isso nunca se apaixonam por amigos ou homens que lhes estejam próximos. Elas sonham com o Príncipe Encantado e preferem entregar-se sexualmente a um desconhecido qualquer que acabaram de avistar e sobre o qual decidem projectar o seu ideal masculino.
Quanto mais misterioso um homem for, mais atraente será aos olhos das mulheres. Elas irão desejá-lo enquanto o conhecimento do seu carácter não se mostar decepcionante.
Veja-se o filme Casablanca onde Humphrey Bogart interpreta a personagem principal, Richard Blane.
O enigmático dono do Rick's Café, é um homem frio e distante. Quando questionado sobre a sua nacionalidade, responde, "Bêbado".
Dele, ignora-se quase tudo. Sabe-se que não pode regressar aos EUA, mas não se sabe o porquê. Ignora-se o motivo pelo qual se instala em Casablanca.
É este o tipo de homem que espicaça a curiosidade das mulheres e as atrai sexualmente.
O cinema e a literatura são pródigos neste género de personagens misteriosas e evasivas. O grande Gatsby, Conde de Monte Cristo, Ársene Lupin, a lista é infindável.
Infelizmente para a maioria das mulheres, este tipo de homens (no mundo real) raramente se apaixona ou estabelece uma relação amorosa duradoura. Sendo que esta característica feminina de esperar o "Príncipe" normalmente acaba por resultar em decepção, abandono e sofrimento.

II
Mas sendo o casamento uma necessidade sentida pela esmagadora maioria das mulheres, dá-se um momento em que acabam por realizar esse desígnio. Seja com o noivo sonhado ou com o noivo possível..
A gestão dos afectos no casamento, pelo lado do marido, costuma evoluir no sentido deste amar cada vez mais a esposa conforme o tempo vai passando.
Naturalmente, como qualquer homem, ele sentirá desejo sexual por outras mulheres. Um impulso para a prática de sexo extra-conjugal, sem que isso afecte minimamente o amor que sente pela esposa.
Na realidade, os homens tendem a separar completamente o amor do sexo. E cada aventura vivida fora do leito conjugal acaba por traduzir-se num regresso ainda mais apaixonado aos braços da legítima esposa. A sua verdadeira amada. E não importa que esta se tenha transformado numa badalhoca de mamas descaídas e varizes medonhas nas pernas.
Diferente é o desenvolvimento afectivo da esposa ao longo do matrimónio. Quanto mais vai conhecendo o esposo mais a mulher costuma decepcionar-se.
Aos poucos, vai verificando que afinal o seu companheiro não corresponde à imagem ideal de homem que ela julgava. De repente, a tampa da sanita levantada, o ressonar, a sua simples presença, tornam-se insuportáveis.
Ao contrário do homem, que trai sem deixar de amar a esposa e usa a infidelidade para reforçar a relação, a mulher trai para cortar os laços afectivos e destruir o seu próprio casamento.
Enquanto para o marido, a amante é apenas um mero objecto de prazer, para a esposa o amante é o novo príncipe, a nova ilusão (até à seguinte decepção).
E eis, caros leitores, explicado um dos principais factores que causam a infelicidade das mulheres. Faz parte da natureza delas...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu -  vou tirar um curso.
Ela -  acho bem. Parece-me um desperdíco usares uma boa cabeça para o estudo a pensar em parvoíces a maior parte do tempo.
Eu -  sexo não é parvoíce !

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Abrantes. O ruído produzido no quarto de pensão ao lado do nosso ouvia-se perfeitamente, graças aos respiradouros das casas de banho contíguas de ambos os quartos.
O jovem casal que víramos registar-se minutos antes divertia-se com os prazeres do sexo. Pelo menos a julgar pelos gemidos desmesurados e o ranger apressado duma cama mal apertada.
Mas foi sol de pouca dura. Intenso porém breve, o jovem garanhão logo se satisfez num orgasmo gritado.
Instalou-se então o silêncio apenas cortado com esta queixa:
- Bruto. Ias-me dando cabo da cona !