segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A História do Mundo - Parte 1

Introdução


Tendo este mês de Agosto começado chuvoso, em vez de me ir banhar na praia, aproveitei para realizar hoje a habitual grande arrumação da Primavera no meu quarto.
Em boa hora o fiz, pois ao remexer nuns papéis esquecidos no fundo duma gaveta, acabei por descobrir uns escritos que imediatamente despertaram a minha curiosidade.
Inicialmente julguei tratar-se duma edição muito antiga do jornal "A Bola". Mas posteriormente, após nova observação mais cuidada, constatei tratar-se duma compilação de escritos, provavelmente de vários autores desconhecidos que se foram sucedendo ao longo de várias épocas e lugares, mas sobretudo Médio Oriente e faixa Ocidental da Península Ibérica.
No seu conjunto, os textos agora encontrados parecem constituir aquilo que poderíamos classificar como esboço duma História do Mundo, com interessantes desenvolvimentos nalgumas famosas histórias bíblicas, incluindo cenas inéditas, novos testemunhos e mesmo personagens até agora desconhecidas.
De que esta colecção de escritos constitui uma descoberta de incalculável valor histórico e científico, embora menor que a descoberta dos manuscritos do mar morto, parece-me inegável. Esta é pelo menos a minha firme convicção, mesmo que a existência surpreendente duma foto, tipo poster, que aparenta ser de Paulo Futre nas páginas centrais, levante dúvidas nalguns especialistas mais cépticos.
Para que os meus amigos possam julgar por si (e também porque se me esgotou a inspiração para escrever novos posts de carácter sexual) passarei nos próximos tempos a publicar neste blog a quase totalidade dos referidos textos.
Comecemos, pois, pelo início ou quase...


O periodo Cretácico.

A extinção dos Dinossauros

Tratou-se dum crime perfeito, de certeza obra dum profissional. A verdade é que os Dinos foram “despachados” na maior das limpezas.
E se por acaso hoje se descobrissem os contornos do seu desaparecimento, refira-se que o crime já prescreveu há muito tempo.
Pela minha parte, apenas posso acrescentar que tudo aconteceu num dia dos namorados e que a mortandade foi total. Nenhum Dino escapou. Repito: nenhum Dino escapou !
É certo que eles andavam a abusar, mas quem não comete as suas loucuras de vez em quando ? Seria caso para exterminá-los ?
Sabe-se que os Dinos foram convidados para uma dessas festas em que as pessoas usam máscaras. Mas ao contrário do que vemos acontecer em certos sites, nada foi filmado ou fotografado, nem se procedeu à troca de casais. Os Dinos simplesmente nunca mais foram vistos.
Fala-se em meteoro, em mil e uma teorias, a verdade é que ninguém foi preso, nem sequer para identificação.
Consta que as autoridades terão tentado procurar Deus para interrogatório. Mas apesar de afirmações contraditórias por parte do inspector Moisés, que insistiu tê-lo interrogado, à excepção duma curta lista de dez mandamentos, não consta dos relatórios qualquer prova desse encontro ou revelação a respeito do desaparecimento dos Dinossauros.


O princípio do fim dos Dinos (a minha total inocência no caso).


Chego-me a ela por trás e abraço-a. Envolta nos meus braços, vira-se para mim e beija-me na boca.
De imediato os nossos corpos se contorcem e esfregam um no outro numa espécie de bailado. O nosso respirar torna-se eroticamente audível. Sinto no meu rosto o calor que emana do corpo dela. Também eu escaldo de desejo.
Cada vez mais excitado, arranco-lhe o robe que traz vestido e vislumbro a nudez magnífica do seu corpo. Desejo-a !
Nisto, toca um campainha inoportuna. Após um instante de surpresa, ficamos parados a olhar à volta, na expectativa de que algo vai acontecer.
A campainha toca novamente. Uma porta abre-se e uma outra bela mulher surge.
Vem na nossa direcção. Nua. Apenas traz calçadas umas sandálias de salto alto, muito sexys. São pró fetiche.
Sem uma única palavra, somente um leve sorriso, ela chega-se a mim e abraça-me por trás, esborrachando os seios nas minhas costas.
Naquele momento, vejo-me feito numa espécie de sanduíche, entalado por duas belas mulheres. A da frente recomeça a brindar-me a boca com longos beijos molhados, mexendo ao mesmo tempo no meu sexo. A outra, por outro lado, dá-me beijos e lambidelas arrepiantes na parte detrás do pescoço e orelhas.
De repente, a puta da campainha volta a tocar. E repete-se a cena de há bocado, até parece um déjà vu. A porta abre-se novamente e é outra mulher nua que chega e se junta a nós.
Perante as novas circunstâncias e sem certeza de conseguir satisfazer todas as encomendas, resolvo estender-me no chão e deixar que as três tratem de mim. Seja o que tiver de ser.
Ainda a terceira mulher mal tinha começado a cantar ao microfone no meu André e a campainha volta a tocar.
Merda ! Assim não dá.
Nesse momento abro os olhos estremunhado. Acendo a luz da mesa de cabeceira e jogo a mão ao telemóvel que não se cala.
Chamam-me dum número privado às 4 da madrugada. É preciso lata.
Atendo com um “está lá” rouco ainda mal acordado.
Do outro lado, há um cabrão qualquer que me diz, “boa noite, estou a ligar da parte de quem você sabe. É para estar aqui amanhã às 9.” E pimba: desliga-me o telefone na cara. É que nem deu tempo de chamar-lhe puta à mãezinha.
Pouso o telemóvel e apago a luz na tentativa de readormecer rapidamente. Lembro-me que estava a sonhar. Tento recordar-me do sonho. Eram 3 mulheres a ter sexo comigo. Parecia tão real...
Reacendo a luz. Casa de banho. Uma pívia rápida. Um orgasmo.
Regresso à cama. Dois minutos, adormeço.

(continua)

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