quinta-feira, 24 de abril de 2008

O começo do Universo

E agora, sim, (ao contrário do anterior) um post onde realmente houve sexo.
I
O início do Universo foi uma mistura de Big Bang com Gang Bang. Este post pretende ser, portanto, a síntese entre as duas teorias já existentes. Para aqueles menos familiarizados com estes assuntos, informo que a teoria do Gang Bang foi descoberta pelo Pipi e apenas peca por não ser completamente exacta.
Basicamente o que aconteceu foi o seguinte, estava a decorrer um gang bang no Olimpo com deuses e tal. No meio de tantos enconanços, brochadas, enrabadelas, alguém (provavelmente a gaja) de repente deu um big bang (grande pum, em português) por sinal, molhado. E zás, nasceu o Universo.
Quem estava por trás e quem deu o big bang permanece no "segredo dos Deuses" (é daqui que vem esta expressão). Já por detrás da Big Berta, a cuzuda relaxada cá do bairro, o caso muda de figura. Sabe-se que bastante gente, embora eu nunca, já esteve algumas vezes por detrás dela, inclusivamente com “ele” entalado. Se era ela a gaja do gang bang, não me parece, excepto se aos deuses agradarem as gordas, o que também não consta. Mas isso é irrelevante. Para que a história faça sentido o mais importante é que você tenha entendido a expressão “com ‘ele’ entalado”, senão irei julgar que é infantil ou atrasado mental. Portanto, não se faça de inocente.
A teoria do Big Bang é importante para compreender a importância da água para a existência de vida na Terra. Tudo se teria passado sem novidade, nem vida, se esse abrupto Big Bang não tivesse trazido consigo água e etc. (o tal Big Bang molhado). Foi essa anomalia que fez resultar o nascimento da umidade... perdão, da humanidade.
II
Se a construção do Universo foi fiel ao plano inicial previsto pelo Criador, já o mesmo não sucedeu com o planeta Terra, muito pelo contrário.
Os Lobbys e as negociatas que envolveram a construção da Terra e a decisão de construí-la neste local foram de tal grandeza e descaramento que ainda não existiam seres humanos a viver cá e já rolavam debaixo do pano chorudas quantias para que os Estados Unidos ficassem na América do Norte e não em África, como estava inicialmente previsto. E que a maior parte de Portugal (98,96%) fosse retirada da Europa para ser colocada na América do Sul, com o nome de Brasil.
III
O surgimento da Humanidade não estava inicialmente previsto para o nosso planeta. Tartou-se duma decisão súbita do Criador. Houve um dia em que cheguei a casa às 19 horas, como habitualmente. E mal atravessei o limiar da porta, a minha mulher veio muito aflita avisar-me que Ele tinha vindo a nossa casa para falar comigo e que estava à minha espera no escritório. Fui imediatamente ao seu encontro, intrigado perante inesperada visita: que me quereria ?
Entrei e, ao fundo da sala, lá estava Ele aguardando por mim, sentado na minha própria secretária, acompanhado por um tipo com ar de guarda costas, que permanecia em pé.
Tentei disfarçar o meu natural nervosismo. Com um sorriso tímido, cumprimentei-O.
- Sente aí – ordenou-me. Puxei de uma cadeira e sentei-me de fronte para Ele. Resolvi oferecer-lhe comida:
- O Altíssimo deseja jantar ?
- Não, obrigado. Comi antes de vir.
- Nada ? E sede ? Vai ao menos um copo de vinho ?
- Com este calor não apetece muito, obrigado.
- Como queira, mas olhe que tenho na adega uma pomada de Reguengos que é de trás da orelha.
- Não quero. Vou é directo ao assunto. Olhe, resolvi extinguir os dinossauros. - Permaneci em silêncio, petrificado pela inesperada declaração. Ele prosseguiu:
- É isso. Os gajos fazem muito barulho, passam o tempo à porrada, dão muito trabalho, muita despesa e muito incómodo. A Terra está a ficar cheia de bosta de dinossauro e já há pessoal reclamar do mau cheiro até nos planetas vizinhos. Qualquer dia vem a ASAE e encerra esta merda. Além disso, cansei-me de brincar com Dinossauros.
- Muito bem Altíssimo e em que posso ser útil ?
- Simples, eu quero que você idealize novas criaturas para povoar o planeta Terra. Algo de engraçado e inteligente que me divirta mais do que esse totó do T Rex.
- Está bem, Altíssimo. Irei trabalhar nesse projecto com toda a minha capacidade.
- É isso aí, mas seja rápido com as novas criaturas, porque amanhã mesmo vou mandar uma chuva de meteoros sobre aqueles sacanas. Não vai sobrar um dinossauro.

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Memórias e testemunhos da vida sexual de Bino, o Guru.

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sábado, 12 de abril de 2008

A história de Bino.

Somos uma família numerosa com poucos nomes. O meu pai chama-se Vino, primo de Vino, ambos afilhados de Vino.
Nos anos 50 do século XX, Vino inscreveu-se para trabalhar nos Caminhos de Ferro. Entretanto, mudou de ideias e emigrou para o Brasil. Quando a CP respondeu ao pedido de emprego, o Vino mais novo, aproveitando a circunstância de possuir o mesmo nome* do primo que partira, preencheu a vaga em seu lugar.
Vino tornou-se empregado da CP em Santa Apolónia. Pouco tempo depois adoeceu com uma úlcera no estômago e foi operado. Durante o periodo de convalescença regressou à aldeia natal para uma mais cómoda recuperação.
Luisa era uma jovem de fora que ensinava havia pouco tempo na escola primária da aldeia de Vino. Começou a notar que enquanto dava aulas um estranho passava repetidamente à porta da escola olhando para ela.
Certo dia, ao tentar abrir a porta da sala de aulas, Luisa verificou que alguém tinha introduzido um pau na fechadura. Era necessário um serralheiro que conseguisse abrir a porta. Nas redondezas, o mais parecido que havia com um serralheiro era Ti António, o ferreiro da terra. Mas este não se deslocou ao local, mandou em sua vez o filho mais velho. Quando o jovem Vino chegou à escola para executar a reparação, Luisa reconheceu imediatamente o estranho que costumava fazer-lhe olhinhos.
Vino era de estatura baixa, mas possuia um cabelo magnífico cujo penteado suplantava claramente os seus congéneres mundialmente mais famosos no mesmo estilo, nomeadamente Elvis Presley e James Dean. Como devem calcular, um cabelo destes, só por si, conquistava corações.
Como típico beirão, Vino era de pouquíssimas palavras, mas os seus olhos pequeninos não deixavam margem para dúvidas sobre as suas intenções a respeito de Luisa. Bastou uma carta de Vino e pouco tempo depois começaram a namorar.
A seguir casaram. E desse casamento, uns anos mais tarde, nasceu este que vos escreve - Bino, de nome igual aos meus irmãos. E também de Bino, meu primo e afilhado de Vino, meu pai.
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*Vino e Vino são duplamente primos pois as suas mães eram irmãs e os seus pais, irmãos. Daí resulta que Vino e Vino tenham o nome completo perfeitamente igual, incluindo naturalmente os apelidos.
P.S. - Nunca se provou que tenha sido Vino quem entalou o pau na fechadura da escola.

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Como matei o Ministro.


Blogueiros que tenham escrito 1 livro há muitos, até eu próprio estive quase para escrever um se a Dom Quixote não se tem baldado. Mas dois livros, péra lá... isso já começa a ser obra.
E é esse o caso do Carlos Barros, nosso companheiro de blogs, que depois do Vazio de Cores, publica agora o "Como matei o Ministro". O rapaz da voz sexy está imparável e eu sou testemunha disso pois já dei uma vista de olhos ao Como matei o Ministro (entre duas sonecas) e estou em condições de afirmar que a capa é gira e que fica muito bem em qualquer estante moderna comprada na Moviflor, isto além da escrita que é muito boa (visitem o blog do Carlos Barros e percebem logo do que é que estou a falar).
No próximo Domingo, dia 6 de Abril, em Santarém, (ver blog do autor) vai fazer-se o lançamento da obra. Eu estarei presente mas só na condição de me deixarem pintar o cabelo ao Carlos com tinta Majiblond 900S.

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