segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Sou o Roberto Leal dos blogs.

Quem me conhece um pouquinho melhor, sabe que sou um dos fundadores da blogosfera portuguesa, sabe que sou dono de um dos mais antigos blogs portugueses ( fundado em 2001), sabe que o meu verdadeiro nome é famoso e apenas por pudor não o revelo aqui (quero que me leiam, não pelo meu nome, mas por aquilo que escrevo ) e, finalmente, sabe também que sou mais lido nos estrangeiro do que em terra lusa ( através de um outro blog alternativo a este ) .
E se aqui em Portugal não passo dum obscuro blogueiro, desconhecido e ignorado, não é menos verdade que em terras brasileiras a minha popularidade não cessa de aumentar. Sou uma espécie de Roberto Leal dos Blogues. Por lá, o meu blog já passou na Tv, já fui referido elogiosamente por jornalistas brasileiros conceituados e agora (imaginem só) acabo de saber que existe uma banda brasileira que decidiu adoptar o meu nome: são os "Binoc Hardcore". Tiveram a amabilidade de me informar que são meus fans e dessa forma quiseram homenagear-me. Fiquei sem palavras...

terça-feira, 13 de setembro de 2005

Apeteceu-me ! (esta aprendi com o Carlos )

I
Eu, o Puto.


O Triumph Spitfire vermelho descia na brasa as curvas do Alto do Lagoal rumo a Caxias. Ao volante, o Jaime virou-se para mim com ar de gozo :
Ó puto vê lá não te cagues, que aí é o lugar do cão.
Mas eu, ia na boa. Só me incomodava ir tão encolhido no curto espaço existente por detrás dos dois únicos assentos.
No "lugar do morto", o Guga ocupava-se em fumar um cigarro distraído.
Já em Caxias, paramos na bomba de gasolina. O Jaime salta para fora do carro.
-- Mandem atestar que eu vou ali à farmácia.



Eu e o Guga ficamos silenciosos a ouvir o bater seco duma basta chuva miudinha tocada a vento na capota de lona, mesmo por cima das nossas cabeças. É um daqueles dias cinzentos de Outubro que nos faz ter saudades do Verão.
-- O mar de certeza está bravo. Temos a pesca estragada.
O Guga concorda comigo acenando que sim com a cabeça.
Entretanto, o Jaime regressa a tempo de fechar o tampão do depósito e pagar ao homem da bomba.
Abeiram-se dois gaiatos a distribuir propaganda política. O Jaime enxota-os. Não insistem.
Arrancamos novamente em alta velocidade. "Vê se me encontras aí a cassete dos Deep Purple", pede o Jaime.
Mas o Guga não encontra népia. Está montes de lento, desconfio que são efeitos do vinho do almoço.
Quando finalmente se começou a ouvir "Smoke on the water" já íamos em plena avenida Marginal.
Damos um pulo desesperado a Paço de Arcos, ao menos para ver se está tudo em ordem com o bote do Jaime.
O barco está fixe, mas ficamos todos lixados com a merda do tempo que nos impede de ir á pesca.
-- E agora, o que é que um gajo faz ?
Durante alguns minutos ficamos embasbacados dentro do carro a olhar para o mar revolto.
É sempre assim: tempo de sobra, sem nada para fazer , nem saber para onde ir. Eu até sei o que é que me apetecia fazer. Mas também, não admira: estou sempre a pensar em sexo...
Finalmente, o Jaime sai-se com uma ideia:
-- Olhem, conheço umas gajas que ao Domingo costumam ir ao baile, nos Bombeiros de Algés.
-- Só agora é que dizes ? Vamos já lá ! -- Respondo-lhe eu.
O Guga também concorda.
Não demoramos mais. De novo na estrada lá vamos nós, ansiosos pelas garinas.
Fazemos a curva do Mónaco a abrir. Na zona da Cruz Quebrada avistamos um jipe da GNR... ultrapassamo-lo devagar (como convém). Já afastados do perigo, o Jaime aproveita para acender um cigarro e guiar com os joelhos. Ri-se.
Chegamos enfim a Algés, mas o baile está fraco.
"É da chuva..." desculpa-se o Guga, "ficou tudo em casa a ver televisão".
Ainda por cima as amigas do Jaime não vieram ao baile.
Meu rico Domingo... Só de pensar que amanhã começa a escola ainda me dá um ataque.
O Jaime de repente, deixou de se ver. Pergunto por ele ao Guga. "Pirou-se. Disse que ia ás putas ao Restelo. Não deve demorar".
Pois!... Bem me queria parecer que aquele cabrão não é lá muito do estilo de se perder em bailaricos. De certeza já trazia esta na manga.
Ali ficamos, eu e o Guga, de perna dobrada, encostados a uma parede, a controlar o baile.
O conjunto é uma merda. Só sabem tocar Camilo Sesto, Nelson Ned e outras foleiradas do género. "O que é que você vai fazer Domingo á tarde?" canta o vocalista. Por mim, enforcava-o no fio do micro.
Viro-me para o Guga:
-- Quem me dera os Apocalipse...
-- Pá, isto a gente hoje tivémos foi azar, calhou estarem cá estes foleiros. Porque até costumam tocar aqui bons conjuntos.
No centro da sala, meia dúzia de pares arrastam-se ao ritmo da música.
Um deles desperta-me a atenção. São de certeza namorados e têm mais ou menos a minha idade. Ela é boa com'ó milho e ele, um vaidoso da merda.
Se o meu olhar de inveja matasse, o cabrãozão caía fulminado em pleno dancing, agora mesmo.
Não percebo o que é que as miúdas vêem nestes paneleiros cheios de mania que são bons.
Entretanto, regressa o Jaime. Cigarro na boca, passo lento, quase á toureiro...
O sacana tem estilo, às vezes até parece um actor de cinema acabadinho de sair do écran. Pelo menos, é o que diz a Paula, a minha irmã mais velha.
Sentadas nas cadeiras, duas ou três miúdas mandam olhares ao Jaime, que não lhes liga. Os duros não dançam e o Jaime também não. Tem pressa em sair dali para fora. Acabamos por ir.
Começa a fazer-se noite quando chegamos á nossa "ilha", o nome que damos ao bairro onde moramos.

II
Eu, o Jaime


O Puto tem 16 anos, mas parece que só tem 12. É um enfezado do caraças, pele e osso e nada mais. Ao princípio até lhe chamávamos o "Biafra". Mas é esperto como um corno. Não se mistura com os da idade dele. Gosta de acompanhar com pessoal mais velho. Faz de conta que é a mascote.
E então, estávamos a jogar snooker na sala de jogos do café Matias e o gajo a querer saber... "No outro Domingo, a puta que tu fodeste era boazona ?" , quase parecia que perguntava por acaso, enquanto preparava a tacada... E insistia, "que idade tinha ela?"
Mas eu não me descosia e protestava em voz baixa, "isso, espalha aí pelo bairro que eu vou ás putas".
E o Puto, com ar sério, "não digo a ninguém...Juro".
Olhei à nossa volta. Não havia mais ninguém na sala de jogos. Cheguei-me perto dele e olhei-o bem nos olhos:
-- Por que é que queres saber ? -- Respondeu-me meio envergonhado:
-- Naquele dia, gostava de ter ido contigo ás putas... Nunca fui. -- Por instantes fiquei especado a olhá-lo. Depois, Peguei outra vez no taco e recomecei o jogo. Enquanto atirava à bola 8 fiz um sorrizinho discordante:
-- Impressão tua !
A 8 entrou no buraco.
O Puto ficou a olhar, sem compreender.
Iniciámos novo jogo. Decidi explicar melhor:
-- Se te apetece foder a solução é arranjares uma gaja que grame foder contigo.
-- As miúdas não gostam de foder.
-- Algumas gostam.
-- As putas...
-- Não ! Essas, são as que menos gostam.
-- 'Tás a gozar !
-- Falo a sério. Contigo ou com outro, é igual. Desertinha está a puta que te venhas depressa e saias de cima dela.
Algumas esposas, quando o marido lhes salta para cima também querem é que ele se despache.
Num caso ou noutro, achas que dá algum gozo estares a foder com alguém que sabes que está a fazer frete ?
-- Sempre há-de ser melhor que bater punheta.
-- Vai por mim, puto. Arranja antes uma chavala que atine contigo. Apaixona-te, não queiras ser como eu.

domingo, 11 de setembro de 2005


Onde está o Bino ?
Conseguem adivinhar qual sou eu ?
Resposta: Ok, sou o puto cabeçudo à frente de todos.
( 3 anos e já na escola, isto tinha de me fazer mal)

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Bino ama as cabeleireiras.

A minha forte atracção sexual por mulheres foi um instinto vital imediatamente assumido desde a nascença. Mas o acontecimento chave a partir do qual, as cabeleireiras se tornaram, de entre todas as mulheres, no alvo preferencial das minhas fantasias deu-se por volta dos meus 5 anos, quando certo dia acompanhei a minha mãe numa ida à cabeleireira.
Ao entrar no salão de cabeleireiro percebi logo estar perante um fascinante mundo até então desconhecido para mim. No ar pairava um odor estranho, porém muito agradável e que hoje reconheço ser o perfume característico das lacas, plixes e demais cosméticos capilares habituais em qualquer salão. Mas na época, para um miúdo de 5 anos cujo único aroma forte que conhecia eram os peidos do pai, combinados com o cheiro a óleo da oficina onde trabalhava, aquilo pareceu realmente muito excitante.
Sentei-me num sofá a observar todo aquele ambiente, enquanto a minha mãe era atendida.
Recordo-me que era Verão e estava um dia de calor insuportável. De repente, começo a notar que quase todas as cabeleireiras vestiam batas brancas de tecido muito fino e que, pela transparência destas, dava para ver que não traziam mais nada vestido. Devido ao calor, trabalhavam semi nuas, apenas cobertas pela bata de trabalho. Mas olhando com atenção, dava para perceber as cuequinhas e o escuro dos bicos das mamas sem sutiã.
Para mim, um puto de 5 anos, tais visões foram o suficiente para me causar uma valente erecção, que mais forte se tornava quanto maior era o meu embaraço e tentativa de ocultar o pequeno vulto que se notava debaixo das calças. Valia-me na circunstância uma revista, a célebre “Crónica feminina”, para com ela tapar disfarçadamente o “maroto”. Felizmente, clientes e empregadas conversavam animadamente sem parar e ninguém reparava num fedelho sentado ali num canto. Com muita calma consegui desviar a minha atenção para a leitura e desmobilizar o tesão. Contudo, esse dia mudou o meu destino e fez-me tornar naquilo que sou hoje: um homem que ama as mulheres em geral, mas as cabeleireiras especialmente.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Métodos de acasalamento usados pelas mulheres - Lição 3

Vimos anteriormente dois métodos empregues pelas mulheres para acasalar: primeiramente, a mulher que se deixa envolver por machos que lhe inspiram instintos maternais ( a que chamámos a técnica do "coitadinho" ) e depois, o caso das mulheres pouco atraentes ( camafeus ) que se sujeitam ao pouco que aparece a querê-las, no post anterior a este.
Relativamente aos comentários em posts anteriores, uma das nossas alunas (Salma) confessou pertencer ao grupo das mulheres descrito no primeiro caso. Devemos acrescentar que não existe nada de errado em se gostar de "coitadinhos" e sentir prazer em mimar um homem, ou até mesmo sustentá-lo economicamente. Não estamos aqui para julgar ninguém. Aliás, se isso vos der felicidade podem enviar-me donativos, sintam-se à vontade, até dispenso os mimos (só quero os da minha Babe).
Quanto à distinção entre sexo e amor (sugerida por Heidy) será uma questão aflorada brevemente.
Vamos agora continuar o nosso curso:

O acasalamento como fonte de riqueza

Trata-se dum método que se julga bastante generalizado em certas sociedades. São muito antigas as teses que tendem a construir certos pontos de contacto entre o acasalamento e a actividade económica. Existe até quem faça do acasalamento uma espécie de profissão, cujos serviços são isentos de IVA ou IRS.
Desde tempos imemoriais que as mulheres perceberam que poderiam beneficiar economicamente em troca de sexo. Ainda hoje assim acontece.
Neste ponto, parece-nos importante estabelecer a distinção absolutamente fundamental entre Putas (ou prostitutas) e "Mulheres de vida alegre", até porque é muito frequente confundir as duas categorias de mulher, ou mesmo inverter os dois conceitos. Assim, temos:

1-Puta é a mulher que acasala ou fode, não porque tenha prazer naquele acasalamento, ou no acto sexual com aquele macho, mas porque desse modo obtém um benefício de natureza económica ou social.

Existem variadas formas de prostituição. As mais comuns no nosso país, são duas:

a) A prostituta que pratica o coito com clientes ocasionais e variados, mediante um pagamento, normalmente em numerário.

b) A prostituta dum só cliente, com quem eventualmente pratica o coito, não por prazer, não por amor, mas porque casou com o cliente e mediante essa relação matrimonial, a puta beneficia de bem estar económico ou posição social.

2- Mulher de vida alegre é a mulher que copula (muito) com múltiplos parceiros sexuais. Fode, não por dinheiro (aspecto fundamental) ou qualquer benefício patrimonial, mas fode por prazer. Porque gosta.
Infelizmente, é comum chamar "puta" a este tipo de mulheres. Nada mais errado e injusto. Trata-se duma profunda injustiça, dum tremendo preconceito e trata-se de lançar um estigma sobre esse tipo de mulheres que todos deviam enaltecer e até apoiar.
Vejam que machismo: se um homem fode muito, é apelidado de "fodilhão", é invejado pelos amigos e até admirado (secretamente, ou não ) pelas mulheres. Reparem, eu acho bem... passei a consumir mais gelados da "olá" (uma excelente marca de gelados, diga-se) por causa do anúncio com o Zezé Camarinha. Sem ironias, mas falando muito a sério, homem português que é macho admira o Camarinha (pode não concordar com o estilo dele, mas isso é já outro assunto).
Todo o homem que é macho acha-se um fodilhão em potência. Tivesse vida que lhe permitisse, gostaria de foder gajas todos os dias e à "fartazana". Isto é um facto da natureza.
Por outro lado, uma mulher que ganhe fama de dar as suas quecas, logo na boca do povo passa a ser uma puta, uma maluca, etc. etc. Existirá maior e mais profundo preconceito que este, na nossa sociedade? Onde está o Bloco de Esquerda nestas ocasiões ? Onde está o fodimento mínimo garantido ?
Enaltecer de virtudes a abstinência sexual e a virgindade da mulher, é a pior das descriminações e a face pior do machismo. Sejamos feministas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Perceber as mulheres, por um grande especialista mundial (eu) - 2ª Lição.

Olhai os cãezinhos da rua - Uma cadela saída é sempre seguida por uma matilha de cães desejosos de copular com ela (para os mais distraídos, copular é foder).
Também nos seres humanos, tal como sucede no mundo animal, quem escolhe o parceiro sexual é a mulher e não o homem, como por vezes é suposto.
Como se faz essa escolha, que elementos a determinam, os seus aspectos psicológicos, esse é o tema central de hoje aqui no Abrupto Sexual, na sua secção "Perceber as mulheres - por um grande especialista mundial (eu)".

As escolhas sexuais da mulher, para fins de acasalamento, segundo um princípio de raridade.

São muito interessantes as teses que defendem que à mulher, tal como à cadelinha, interessa possuir um lote de pretendentes suficientemente numeroso e rico em qualidade, para que no final a escolha recaia sobre um espécime minimamente de jeito.
Sabe-se que muitas raparigas gostariam de possuir vários maridos, não só pela possibilidade do sexo em grupo, mas porque dá pena ter de casar só com um dos pretendentes e desperdiçar todos os outros, por vezes igualmente interessantes. Realmente o ideal seria a mulher ter e exercer efectivamente o direito de possuir todos os homens que desejasse e conseguisse ter (foderíamos todos mais). Mas essa possibilidade de possuir um ou mesmo, vários amantes, dentro ou fora do casamento, é uma questão que não está prevista ser submetida a referendo pelos menos nesta legislatura (embora fosse interessante). Contudo algumas mulheres, independentemente das omissões legislativas dos nossos deputados já se sentem suficientemente livres para fazer sexo com quem desejam, são é poucas (ou então ando sem sorte).
Porém, para a maioria das raparigas a regra não é a abundância, mas pelo contrário, ter um só pretendente que agrade já é difícil. Normalmente os pretendentes que aparecem, são para desaparecer depois de foder. Ou seja, rapazinhos bem falantes que surgem às donzelas com excelentes promessas de casamento, mas depois de foderem... piram-se. São os "Barrosos da foda".
Raros, raros são os homens que realmente agradam a uma mulher e se dispõem a viver com ela para o resto da vida. Especialmente se ela for uma espécie de camafeu como muitas que há por aí.
Ora como não ser um camafeu (ou mesmo sendo) e ter homens bons às paletes será uma das nossas próximas abordagens, para felicidade das meninas que lêem o Abrupto Sexual.

Ass: Bino, ( o irmão do meio do Bino ).